Saber muitos sabem... Porém, poucos estão conscientes de que enxergar bem os objetos, as pessoas, enfim, o mundo a nossa volta seja tão importante para termos uma vida com mais qualidade. A realização de qualquer ser humano é ter sua independência, desenvolvendo suas atividades mais triviais.
Dona Clarice sabia que precisava usar óculos. Ela sempre preferiu usá-los "apenas" para suas leituras, em casa. Jamais carregava, principalmente para ir ao supermercado. Nem pensar em abrir a bolsa para pegar aquele par de hastes enrolados na flanela. "E se pensarem que estou colocando algo dentro da bolsa?" Falou assustada. Ela até tentou, mas ao abrir o fecho da bolsa, os olhares dos atendentes fixavam-se no que ela estava fazendo. Preferia ir só com a sua bolsa de mão... Ela pensava: "afinal, para quê óculos? Eu enxergo, ora!"
Até o dia que bateu-lhe uma vontade de fazer um delicioso bife com fritas.
Quem não gosta? Mas a carne precisa ser boa, macia, novinha, bife cortado...

Dona Clarice nunca achou agradável ficar perguntando preços, que fossem por não estarem à mostra ou muitas vezes, por realmente não enxergá-los. Não queria "depender dos outros", como é o dito popular. Mas mesmo assim, deixava os óculos e preferiu "deduzir" o que eram as mercadorias que estava colocando no seu cestinho. Não enxergar adequadamente , pra quem usa óculos, sabe que isto é um grande risco. Até mesmo o de levar "gato por lebre".
Para esclarecer melhor a situação, vou contar o que por ela nos foi confidenciado em nossa loja.
Lá estava dona Clarice escolhendo a carne para um delicioso jantar para os seus dois filhos. Ela estava sozinha no supermercado. Ao passar na moça do caixa, fez o comentário: "vou fazer este bife acebolado. Parece estar bem macio!".
A moça, bem desatenta ao o que a cliente falava, passou mesmo assim o produto pela caixa registradora. Chegando em casa, preparou tudo e para finalizar, colocou o bife na panela de ferro. Ao colocar no prato, ao experimentar a primeira fatia, imaginem o que era? Uma chuleta de porco, com puro osso. Ela, com a mordida, machucou sua gengiva e não conseguiu acreditar que conseguiu comprar a carne errada. Por fim, a carne foi fora. E ela indignada só se perguntava: "por que a moça não me avisou?".

Depois desta situação desastrosa, dona Clarice decidiu fazer um multifocal. Escolheu uma armação bem delicada e pequena. O primeiro, ela teve dificuldade de adaptação. Pois, como usva eventualmente os óculos, o olho não acostumou e o "grau" da lente ficou "fraco".
Ao retornar ao seu médico, ele trocou a dioptria, aumentando a adição e assim, com as novas lentes que fizemos para ela, conseguiu de adaptar e está enxergando satisfatoriamente bem.
Nada como enxergar bem e ter certeza das coisas que estamos comprando, fazendo e vivendo em nossas vidas.