Mercado óptico crescerá 100% em cinco anos, aponta estudo
9 Janeiro 2013  | Seção: Óptica no Brasil  |  Categoria: Óptica no Brasil
  
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O mercado óptico brasileiro tem potencial de dobrar de tamanho até 2017, de acordo com um estudo realizado pela GS&MD, empresa especialista em varejo, marketing e distribuição.
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O segmento poderá saltar dos atuais R$ 19,5 bilhões em movimentação para R$ 39,2 bilhões nas projeções mais otimistas, a partir de projeções mercadológicas e congruência das expectativas dos consumidores em um segmento em ascensão e visibilidade crescentes.

Os números foram levantados pelo Estudo Óptica 2012, que tem como objetivo traçar o perfil do setor e do consumidor, além de revelar tendências e necessidades do segmento. O levantamento foi patrocinado pela Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica).

Participaram do estudo 1.409 pessoas, entre consumidores, oftalmologistas e proprietários de óticas e laboratórios das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia e Fortaleza.

De acordo com Cristiane Osso, sócia diretora da GS&MD Gouvea de Souza, o objetivo do estudo foi traçar o perfil do setor visto a partir da "ótica" dos consumidores finais e compreender quem são os usuários ou consumidores das diversas categorias dentro do setor, suas expectativas, percepções e hábitos, além de revelar tendências e necessidades do segmento.

Ainda em relação ao mercado, é possível verificar que a região Sudeste possui a maior concentração de consumo, com 58%, seguida pela Região Sul (16%), Nordeste (16%), Centro-oeste (7%) e Norte (3%). Por meio do estudo também é possível visualizar o consumo de acordo com a classe social. Desta forma, temos as classes B e C como as maiores consumidoras, totalizando 87% do mercado.

Os artigos mais consumidos são armações de óculos (incluindo óculos de sol), com movimentação de R$ 13 bilhões ou 66% do total; lentes de óculos (com grau + lentes de sol) com R$ 3,3 bilhões ou 17%; seguido das lentes de contato com R$ 2,6 bilhões (13,4%) e os acessórios, com 600 milhões (3%).

Para Bento Alcoforado, diretor presidente da Abióptica, a entidade cumpre mais um compromisso de criar instrumentos que possam orientar a atuação e investimentos dos seus associados e do mercado como um todo; além de visibilizar a dimensão e perspectivas do setor.

Outro ponto de destaque refere-se ao número de óticas no país. A tendência é que o segmento se estabilize, porém nos últimos cinco anos o setor cresceu 11%. Além disso, os números revelam que 58% das óticas estão concentradas no sudeste do Brasil. As outras regiões representam Sul (16,2); Nordeste (15,6%); Centro-oeste (6,7%) e Norte (3,4%).

- Conquanto o número de pontos de vendas tenha evoluído apenas 11%, o setor acumulou um significativo crescimento no faturamento, de 90% - conclui Bento Alcoforado.

Fonte: www.monitormercantil.com.br

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Comentários 14X

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Igor Cavalheiro - 07/Mar/2016 às 14:03h
Primeiramente meus parabéns pela pesquisa de mercado realizada em nosso setor óptico, os números apenas nós mostram novamente o potencial do nosso ramo, mais ainda acho que temos que melhorar bastante no meio comunicativo geral e parcerias entre os lojistas e médicos.
Laercio - 21/Jan/2013 às 12:01h
Gostaria de parabenizar pela iniciativa de buscar um número de parâmetros para o nosso segmento. Acho que esses números são otimistas e positivistas, visto que a realidade aparenta outra. Temos um "mundo paralelo" que vem minando o nosso mercado, deixando o consumidor confuso e sem rumo. Inúmeras ópticas clandestinas, camelôs, atendentes a domicilio, entre outros estão livres e impunes em todo o território. Os maus optometristas se aproveitando de qualquer local, sem qualqquer critério, para examinar os "clientes" para vender óculos a qualquer preço e condições. Portanto vejo o segmento sendo nivelado por baixo, descredenciando as ópticas que pagam seus tributos, pagam seus colaboradores, assumem todos os riscos de uma empresa estabelecida, paga um salário diferenciado a um técnico para no final concorrer desigualmente com esses charlatões e foras da lei. Creio que assim como são atuantes no combate a pirataria, devemos ser atuantes também no combate aos piratas que estão bem ao nosso lado, minando e descredenciando nosso segmento.
Optometria é saúde visual - 14/Jan/2013 às 11:01h
Pois é caros colegas, absurdo não colocarem a Optometria neste estudo (será que devemos chamar de estudo?). Na verdade isso ocorre pois a ABIÓPTICA teima em fazer parcerias com pessoas que desconhecem COMPLETAMENTE o nosso ramo. Isso é péssimo para uma entidade que diz representar a indústria óptica e, agora, querem se meter no varejo.
Ronaldo Marinho - 14/Jan/2013 às 08:01h
Parabenizo os responsáveis pela pesquisa. Iniciamos o ano com uma verdadeira injeção de incentivo para o setor óptico, mais especificamente para os industriais. Vejo está pesquisa positivamente, veio mostrar um crescimento maior de algumas regiões em relação as outras, ao mesmo tempo percebo que está fora da realidade brasileira. Senhores, a Optometria no Brasil é uma realidade em todos os municípios da federação, diferentemente da Oftalmologia que só querem estar nos grandes centros. A Optometria é reconhecida no meio das ciências acadêmicas, tem uma grade curricular extensa, para sua conclusão o acadêmico precisa de dez semestres com matérias especifica da visão, após sua formação a maioria busca a pós graduação na área, ou seja, profissional munido de conhecimentos para suprir as tendências e necessidades do setor óptico. Exatamente, a tendência real é que a Optometria está e irá complementar ainda mais as avaliações dos clientes (pacientes) necessitados de correção visual. Voltando ao assunto das porcentagens, acredito que o rendimento citado seria o dobro se as indústrias atacassem de forma destemida, o comércio irregular de armações e lentes praticado pelos camelôs. Está comprovado, uma demanda grande de brasileiros recorrem a eles para solucionar as suas dificuldades visuais, principalmente a presbiopia (vista cansada, correção com óculos para perto) e proteção solar. E com essa prática as cifras do setor reduzem drasticamente. Segundo a sócia e diretora da GS&MD, o estudo teve o objetivo de traçar o perfil do setor óptico e suas categorias, mas citaram apenas os consumidores, oftalmologistas, proprietários de ópticas e laboratórios, o optometrista não pertence ao setor? Como sugestão para próxima, aprofunde mais suas pesquisas incluindo os municípios e não somente os grandes centros, os optometristas e não somente os oftalmologistas, certamente terão porcentagens maiores e mais confiáveis e dentro da realidade social brasileira. Enfim, a pesquisa trouxe resultados animadores para o setor.
Marcelo Nogueira - 11/Jan/2013 às 16:01h
Com o avanço da Optometria é lógico que também avança o setor óptico como um todo, pois hoje com muitos optometristas trabalhando, o acesso à saúde visual pela população aumentou e muito, porem ainda existem muitas pessoas que não tem acesso à saúde visual, que pela demora de uma consulta pelo sus até desistem. Mas estamos evoluindo, crescendo e melhorando a saúde visual da população e isso só tende à aumentar e melhorar cada vez mais, haja vista que todos os anos formamos em cursos autorizados e reconhecidos pelo Estado centenas de novos optometristas, ainda não temos numero de profissionais suficientes, mas um dia teremos, e este dia não está longe, sonho com um dia em que todos os brasileiros tenham o direito de enxergar, todos tenham acesso aos médicos e optometristas de maneira rápida e fácil.
piegas - 11/Jan/2013 às 15:01h
O RAMO ESTA TÃO DESTRUIDO QUE O BOM OTICO NÃO CONSEGUE MANTER BONS PROFISSIONAIS POIS HOJE VENDEMOS PREÇO E NÃO QUALIDADE VENDEMOS FACILIDADE O ATENDIMENTO E PESSIMO OS PROFISSIONAIS DA OTICA BAIXARAM O NIVEL DE PRODUTOS E QUALIDADE DE SERVIÇOS. NECESSITAMOS DE CONSUMIDORES ESTAMOS SEGUINDO OS MESMOS PASSOS DA EUROPA E EUA MATANDO A CADEIA PRODUTIVA DE TODOS SETORES ATRAZ DE FACILIDADE PREÇOS ESQUECENDO QUE SE NÃO HOUVER TRABALHO INDUSTRIA ATUANTE NÃO TEREMOS CONSUMIDORES PARA NOSSOS PRODUTOS.
EDSON - 11/Jan/2013 às 15:01h
ESTA PESQUISA SÓ TEM UMA FINALIDADE MOSTRAR COM ESTES NUMEROS MUITA DEMAGOGIA O MERCADO PARARELO FATURA MUITO MAIS POR ANO COM COPIAS PERFEITAS DE TODAS AS GRIFES ISTO ELIMINADO AUMENTARIA EM MUITO O NUMERO DE OCULOS VENDDIDO NAS LOJAS BASTA QUALQUER DIRETOR DE ENTIDADE TIRAR A BUNDA DA CADEIRA E VER O MERCADO PARARELO O QUANTO VENDE DEMAGOGIA PURA.
GIDO - 11/Jan/2013 às 15:01h
MUITO INTERESSANTE A PROJEÇÃO DA ABIOPTICA.... MAS PARA O AUMENTO DE VENDAS PARA LINHA DE RECEITUARIO É NECESSARIO O ATENDIMENTO VISUAL EM MAIOR ESCALA E ACREDITO QUE O AUMENTO VIRÁ COM O CRESCIMENTO DE OPTOMETRISTAS, MAS INFELIZMENTE A ABIOPTICA NÃO APOIA ESTA PROFISSÃO TÃO NOBRE E ONDE INICIA A DEMANDA PELAS ARMAÇÕES, LENTE E OCULOS SOLARES, MAS OS FABRICANTES DE LENTES APOIAM APENAS A CLASSE MEDICA, IGNORANDO A OPTOMETRIA DE QUALIDADE E ETICA, É TRISTE....
Denis Ribeiro - 11/Jan/2013 às 15:01h
OS INTERESSES DA INDÚSTRIA ESTÃO LIGADOS DIRETAMENTE AOS INTERESSES DA OPTOMETRIA, INTERESSADA NA PROMOÇÃO ESCOLAR DOS NOSSOS ALUNOS E NA INCLUSÃO DAS PESSOAS NO MERCADO DE TRABALHO. ---- Porém, a pesquisa não foi justa. ---- Não reconheceu e não atribuiu 1/3 da receita atual aos Optometristas. Segundo estatística (Prof. Vilmario), hoje são mais de cinco mil Optometristas espalhados pelo Brasil. Supondo que apenas 70% deles estejam exercendo (3 mil e quinhentos), qual percentual da receita anual lhes caberia? A pesquisa se cala. ---- Um cálculo modesto... -- Se cada Optometrista (dos três mil e quinhentos atuantes) atendem 20 (vinte) paciente/ dia, seis dias por semana, sendo que apenas 10 (dez) pacientes necessitem de óculos. Em um ano de atividades seriam 10.080.000 (dez milhões e oitenta mil) pacientes e óculos comercializados. Supondo uma média (modesta) de $600,00 reais por óculos, chegamos à cifra dos $6.048.000.000,00 reais (seis bilhões e quarenta e oito milhões de reais). Ou seja, os Optometristas HOJE, são responsáveis por mais de 1/3 da receita atual anual apresentada na pesquisa. Continuando... -- Segundo pesquisa, são formados legalmente em cursos regulares autorizados (técnicos e superiores) mais de 600 (seiscentos) profissionais ao ano. O que nos leva há um número de 3 mil profissionais A MAIS, até o ano de 2017. Seguindo o mesmo raciocínio os valores mais que dobrariam até 2017. Não existe impedimento legal para o exercício da optometria. Portanto, reafirmo: OS INTERESSES DA INDÚSTRIA ESTÃO LIGADOS DIRETAMENTE AOS INTERESSES DA OPTOMETRIA, INTERESSADA NA PROMOÇÃO ESCOLAR DOS NOSSOS ALUNOS E NA INCLUSÃO DAS PESSOAS NO MERCADO DE TRABALHO. ----------- Do atendimento geral se detectado 2% de patologias, seriam mais de 400.000 mil pessoas que jamais passariam em algum tipo de médico ou especialidade, e serão devidamente orientadas. Optometria = Inclusão social.
Jose Eduardo de Moura - 11/Jan/2013 às 13:01h
O artigo nos leva a pensar se existe diferença entre crescimento e demanda reprimida? Mas aí o título poderia ser outro ?Mercado da saúde visual deve atender a demanda reprimida pelo direito constitucional do ato de ver? A pesquisa não revela a fonte, base de dados, referência bibliográfica e muito menos a fórmula ou raciocínio que levaram a hipótese do resultado apresentado sobre dobrar o faturamento em cinco anos. A matemática é simples. Segundo a entrevista do Ministro Padilha ?há quatro meses ? Roda Viva?, o Brasil ocupa o péssimo resultado na relação médico por habitante, 1,9/1000hb (por mil habitantes). Muito abaixo da Argentina 3,3 cuba tem 6,0. Nos países desenvolvidos a relação Oftalmologista por habitante não deve ser comparada com o Brasil, porque lá, a relação é de 2,5 a 3 optometristas por oftalmologistas. Logo aqui a defasagem é gigante. Curiosamente o aumento do crescimento do mercado nesses últimos cinco anos, coincide com o aumento de atendimentos Optométricos (estatística que não aparece no texto em tela), mas que pode ser constatada em uma pesquisa nos fornecedores do setor. Basta percorrer os stands da ABIOTICA e conversar com cada um. A estatística CROOSP http://www.opticanet.com.br/secao/opticanobrasil/6789/resumo-da-ii-conferencia-e-reflexao-das-acoes-croosp/ler.aspx deixa claro esse crescimento. Outra contradição é o polêmico Ato Médico que reserva para si a atribuição de 13 profissões de saúde não médica, e que se aprovado, deve afetar significantemente o mercado de saúde visual. Logo, é prudente buscar entender como se fará esse crescimento diante desse cenário. Dez em cada oito crianças nunca fizeram um exame de vista. As contempladas (duas), foram triados por professores que ganham um salário mínimo, cuja educação é outro tema vergonhoso, basta ver a noticia sobre a formação de médicos, para não dizer que o problema é só na base. Os óculos de farmácia e camêlos permeiam o universo de falta de acesso ao exame de vista. Gravitam aí, a corrupção, informalidade e o descaminho, corre solto. A CPI/COVISA revela o descaso http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2242:cpi-da-covisa-esta-apurando-atividades-de-oticas-e-consultorios-odontologicos&catid=35:cpis&Itemid=92 Note que não foi abordado no texto a ?saúde ocular?( cataratas, glaucoma entre outros processos invasivos, esses sim atendimento(s) médico(s). O Ministro esteve em CUBA e deve ter visto de perto como funciona, já que nesse tema o Brasil ocupa o pior lugar no ranking segundo a folha de São Paulo. Fiquei curioso para entender como dobrar o faturamento sem atender a demanda. Jose Eduardo de Moura
Ivan Sciessere - 11/Jan/2013 às 12:01h
E poderia muito mais se o ramo óptico tivesse a "cabeça aberta", tal como Einstein certa feita proferiu como "nossa mente funciona como paraquedas...somente aberta". Ainda encontramos ópticas que ignoram ou rechaçam a Optometria, e ou encaminham ao Oftalmologista seus clientes para comprarem lentes de contato com médicos...Que absurdo, quanto ignorância/incompetência. Dia 27/07/12 tive o prazer ainda de conferir a defesa de tese de doutorado de um gênio, que inventou um artefato simples e barato que faz a auto-refração, sendo que aplicou a pesquisa na China e India, obtendo respaldo tanto da escola britânica como americana de Optometria. Agora patenteado internacionalmente, inclusive no Brasil, teríamos a chance de, de fato atendermos todos com o direito universal da saúde visual também. Abre o olho...e a mente óptica Brasileira, e não fica olhando p a sombra ou somente p o teu umbigo!
Albino - 09/Jan/2013 às 22:01h
O crescimento acima descrito, só será possível com uma Optometria forte. É muito estranho que a palavra Optometria nem foi citada no texto. ìsso é ridículo!!!!!!!!!!
Rafael Ribeiro - 09/Jan/2013 às 19:01h
Olá , Como faço pra ter acesso a essa pesquisa completa? Obrigado, Rafael Ribeiro
Ismael Carvalho - 09/Jan/2013 às 14:01h
Acredito no crescimento do mercado sim, mas não podemos ser tão otimistas, se for comparar com outros países estamos engatinhando em termos de mercado,nos falta receita óptica para aumentar a receita do comercio em termos de óculos com dioptria. Enquanto no Brasil ainda se classifica o optometrista como um leproso que todos tem medo de chegar próximo, outros lugares do mundo todos estão satisfeitos, para este profissional já se conseguiu um remédio, se chama curso superior. Precisamos se ligar.

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