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Demodex, o ácaro dos cílios
11 Setembro 2014  | Seção: Saúde  |  Categoria: 
  
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Apesar de pequeno e imperceptível, o ácaro dos cílios pode causar inflamação e coceiras na região dos olhos
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O demodex folliculorum é uma espécie de ácaro parasita que vive nos folículos capilares e glândulas sebáceas dos seres humanos. Comumente encontrados na face humana, eles estão em maior quantidade em pessoas idosas do que nas crianças, uma vez que adultos produzem uma maior quantidade de sebo (substância oleosa, produzida pela pele para lubrificação e impermeabilização) e serve de alimento a este tipo de ácaro.
 
Frequentemente conhecido como ácaros dos cílios e responsável, ainda, pelo cravo cutâneo, o demodex também se instala na região do queixo, nariz e bochechas, pois são áreas que proporcionam um ambiente e temperatura adequadas para a sua reprodução. Segundo o oftalmologista Richard Yudi Hida, eles podem ser encontrados entre os cabelos, sobrancelhas e glândulas sebáceas do nariz. Embora as pessoas consigam conviver com estes organismos no corpo, esta espécie pode causar algumas inflamações na pele, como a Blefarite, cujos sintomas são coceiras ao redor das pálpebras, sensação de areia nos olhos e incomodo à luz. Além disso, algumas pessoas relatam que é possível ter à noite a sensação de algo se movimentando na região do rosto.
 

 
Para evitar a grande proliferação do demodex, Dr. Richard esclarece que é importante realizar uma higiene adequada do rosto e dos cílios antes de dormir, uma vez que os ácaros são mais ativos à noite. "Controlar a produção e retirar o excesso de oleosidade no rosto, também ajuda. Outro cuidado necessário é quanto aos cosméticos, xampus e sabonetes utilizados. Muitas marcas possuem produtos químicos que podem desequilibrar ainda mais o pH da pele e do cabelo, o que pode levar a um excesso de oleosidade e, com isso, a proliferação desenfreada dos ácaros", continuou ele.
 
Bleferite
 
A Bleferite é uma inflamação não contagiosa das pálpebras. De acordo com o oftalmologista, a doença ainda pode estar associada à repetição de terçóis, calazáis, conjuntives e olho seco.
 
É importante lembrar que esta é uma doença crônica e que, nos casos mais avançados, pode causar alterações palpebrais, resultados de pequenas cicatrizes, alterações nos cílios e desconforto.  "É muito comum pacientes chegando ao consultório queixando-se de irritação, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, coceira nos olhos e pálpebras, pálpebras vermelhas, alterações nos cílios, fotofobia e até mesmo dor, sem a mínima ideia do que se trata ou até negligenciando os sintomas há muito tempo", disse Hida.
 
Para saber se possui a Bleferite, a pessoa deve procurar um especialista e realizar um exame das pálpebras detalhado. Segundo Dr. Richard, o tratamento é uma limpeza cuidadosa das pálpebras, ou até produtos bem específicos como óleo de melaleuca local ou tratamento via oral, por vários dias. "É necessário uma disciplina por parte do paciente, já que ele vai ter que realizar compressas mornas, limpezas que contemplem água e xampu neutro infantil e, em alguns casos, também utilizar pomadas antibióticas e medicações orais".
 
Ele ainda ressalta que quem usa lentes de contato deve ter maior atenção à higiene e armazenamento das lentes, pois possuem maior chance de contaminação.
 
Sobre Dr. Richard Yudi Hida

Dr. Richard Yudi Hida orientou um estudo para tratamento de infestações por Demodex nas pálpebras pela Universidade de São Paulo, que foi publicado numa das revistas mais bem conceituadas da área oftalmológica (AMERICAN JOURNAL OF OPHTHALMOLOGY) e é reconhecido como um dos maiores especialistas em blefarite e superficie ocular do mundo.

Há quase 20 anos, Dr. Richard Yudi Hida atua na área de oftalmologia clínica e cirúrgica, no tratamento das mais variadas doenças visuais

O profissional é especializado em oftalmologia pelo Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo. Atualmente, é chefe do Setor de Catarata do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, responsável por cerca de 500 cirurgias por mês. É também diretor técnico do Banco de Tecidos Oculares da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, responsável por coordenar a distribuição de tecidos oculares desta instituição.
O profissional ainda é membro da equipe de Transplante de Córnea da Santa Casa de São Paulo. É médico voluntário, colaborador e membro do Grupo de Estudo em Superfície Ocular do Departamento de Oftalmologia da Universidade de São Paulo (USP), responsável por orientar inúmeras pesquisas internacionais sobre tratamento e diagnóstico de doenças da superfície ocular.
Fonte:
Dezoito Comunicação

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